Poucos fatos geraram mais inspiração ao longo da nossa história como os términos afetivos. Temos ao nosso alcance várias músicas, vários poemas e vários livros que relatam alguma experiência em relação ao tema.
Em cada um destes legados artísticos aos quais recorremos com frequência e fascinação para encontrar um conforto para os nossos próprios desamores, uma palavra é repetida quase que como um mantra: a palavra “dor”.
Ao longo dos meus atendimentos, fui percebendo que existe uma ferida emocional comum em quase todos os casos de separação que atendi. Uma ferida emocional relacionada ao sentimento de Rejeição. Geralmente quando uma relação termina, entre os diversos sentimentos que estão envolvidos neste processo, observa-se que o sentimento de rejeição sempre é potencializado de alguma forma.
Estudos recentes demonstram que a dor física e a dor emocional relacionada ao sentimento de rejeição ativam as mesmas áreas cerebrais, por isso que se sentir rejeitado dói e dói profundamente. Em essência, um processo de separação tende a ser doloroso, e doloroso no sentido literal e amplo da palavra.
Se separar vai doer de alguma forma. Seja pelo sentimento de Rejeição que potencialmente existe ou porque a história não foi encerrada dentro de nós. Não adianta terminar ou resolver uma relação ou situação externamente, quando ela continua ainda viva ai dentro. De nada adianta se separar e continuar conectado com sentimentos relacionados a raiva, mágoas e rancor, por isso que muitas vezes se faz necessário um suporte qualificado para ajudar as pessoas a fazerem esta travessia. Não prolongue esse sofrimento. Facilite a travessia. Não hesite em buscar apoio qualificado se precisar.
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