No Livro “A arte de pedir” de Amanda Palmer, temos um trecho que diz assim:
“Um camponês está sentado na varanda de casa, à toa.
Um amigo aparece para cumprimentá-lo e ouve um som medonho, um ganido agudo e prolongado, vindo de dentro da casa.
– Que som pavoroso é esse? – pergunta o amigo.
– É o meu cachorro – responde o camponês. – Está sentado num prego.
– Mas por que ele não levanta e sai dali? – quer saber o amigo.
O camponês pensa e então diz:
– Ainda não dói o suficiente”.
Em agosto de 2018, a revista veja publicou uma reportagem sob o título: “Transtorno de Ansiedade – sem tempo para o agora”. Nesta reportagem foi apresentado uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard onde se constatou que o tempo médio para que as pessoas diagnosticadas com quadro agudo de ansiedade buscassem tratamento qualificado era algo em torno de 07 anos e, que quando os quadros de ansiedade foram classificados como mais leves ou moderados, a busca por tratamento qualificado acontecia em média 16 anos após o diagnóstico.
Sabe qual é a lição que fica a partir das duas citações acima? Infelizmente, a gente também se acostuma a sofrer! Infelizmente se faz necessário esperar que o sofrimento chegue ao que costumo chamar de “Limite Máximo Suportável” para gerar algum movimento.
Pegou?
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